terça-feira, 23 de junho de 2009

Que doenças a endocrinologia trata?

O campo de atuação do endocrinologista é extremamente vasto, visto que os hormônios regulam praticamente todas as funções orgânicas, e portanto as alterações hormonais podem provocar doenças as mais variadas, envolvendo o organismo como um todo. Interessante notar que as descobertas científicas mais recentes mostram que praticamente todos os órgãos do corpo secretam algum tipo de hormônio. Até mesmo aqueles órgãos que se acreditava ter uma função única bem definida, tais como o coração, o estômago e o cérebro, secretam hormônios. Portanto, se levássemos ao pé da letra a afirmação de que a Endocrinologia trata dos órgãos que produzem hormônios, então concluiríamos que ela trata do organismo todo!

De uma forma resumida, as doenças mais freqüentemente acompanhadas num consultório de Endocrinologia são as seguintes:

Diabetes - Alteração dos níveis de açúcar (glicose) do sangue, decorrente da falta de produção ou da falta de ação (resistência) da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas. Grandes estudos, publicados nas últimas décadas, mostraram que controlar a glicose do sangue, mantendo seus níveis dentro do normal, ajuda a prevenir algumas complicações sérias do diabetes, tais como problemas dos olhos, dos rins e dos nervos. Esses problemas, se não tratados adequadamente, podem acarretar cegueira, necessidade de diálise e amputações dos membros. Existem ainda algumas doenças que podem provocar a queda da glicose sanguínea, ou hipoglicemia;

Doenças da Tireóide - Incluindo o hipertireoidismo (funcionamento excessivo da tireóide, com níveis aumentados de hormônios tireoidianos no sangue e as complicações decorrentes desse excesso), o hipotireoidismo (mau funcionamento da tireóide, levando à redução dos níveis sanguíneos dos hormônios tireoidianos e suas conseqüências), o bócio (crescimento exagerado da tireóide, produzindo uma massa na região anterior do pescoço) e os nódulos tireoidianos.

Obesidade – Nos últimos anos a obesidade foi reconhecida como sendo uma doença, devido aos múltiplos problemas que pode acarretar à saúde das pessoas, além dos graves transtornos sociais e psicológicos que a acompanham. A obesidade possui múltiplas causas, e apesar de sabermos que apenas uma pequena proporção dos casos de obesidade é provocada por excesso ou deficiência de alguns hormônios, o tratamento dessa condição pertence ao endocrinologista, pelas seguintes razões:
a) no começo do século XX, se acreditava que a obesidade era causada por mau funcionamento da tireóide, e portanto seu tratamento devia envolver a correção dos níveis de hormônios tireoidianos, o que mais tarde se descobriu não ser verdade; e
b) a obesidade freqüentemente se acompanha de outras doenças endócrinas, tais como a diabetes, os transtornos do colesterol e a síndrome dos ovários policísticos, que contribuem para diminuir sensivelmente a qualidade e a duração da vida das pessoas obesas.

Transtornos do Colesterol (Dislipidemias) – Os altos níveis de gorduras no sangue, como o colesterol (principalmente o LDL-colesterol, ou “mau” colesterol), estão associados a doenças dos vasos sangüíneos (aterosclerose) e do coração (infarto do miocárdio), além de aumentarem o risco de derrames cerebrais e outras doenças. Apesar de classicamente serem tratadas pelos cardiologistas, as elevações do colesterol também pertencem à área da Endocrinologia, visto que muitas vezes podem estar associadas ao diabetes ou aos seus estágios iniciais, ao hipotireoidismo, à obesidade e aos maus hábitos de vida, condições nas quais o endocrinologista tem melhor preparo para realizar as intervenções mais adequadas. Dietas especiais, exercício e medicações podem ser prescritos para o tratamento dos transtornos do colesterol.

Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOMP) - Hoje é sabido que a irregularidade menstrual e as características decorrentes do excesso de hormônios masculinos (como aumento de pêlos e acne), que acompanham a SOMP, são estreitamente associadas à obesidade e ao desenvolvimento de diabetes e de todas as suas complicações.

Transtornos do Crescimento e da Puberdade - A baixa estatura, em crianças e adolescentes, pode estar associada em alguns casos a problemas hormonais específicos, como a deficiência de hormônio de crescimento ou o hipotireoidismo, mas também pode ser causada por várias outras doenças. O atraso ou o avanço do desenvolvimento sexual (puberdade) também pode estar associado a alterações de algumas glândulas endócrinas.

Acromegalia - Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo. Por ocorrer na fase adulta o crescimento se dá nas partes moles e não no crescimento longitudinal, como no gigantismo. Geralmente o intervalo do início da doença e o seu diagnóstico é de 12 anos.

Síndrome de Cushing - Desordem endócrina causada por níveis elvados de cortisol no sangue. O cortisol é liberado pela glândula adrenal em resposta à liberação de ACTH na glândula pituitária no cérebro. Níveis altos de cortisol também podem ser induzidos pela administração de drogas. A doença de Cushing é muito parecida com a síndrome de Cushing, já que todas as manifestações fisiológicas são as mesmas. Ambas as doenças são caracterizadas por níveis elevados de cortisol no sangue, mas a causa do cortisol elevado difere entre as doenças. A doença de Cushing se refere especificamente a um tumor na glândula pituitária que, por lançar grandes quantidades de ACTH, estimula uma secreção excessiva de cortisol na glândula adrenal. A síndrome de Cushing também é uma doença relativamente comum em cães domésticos.

Feocromocitomas - Tumores, geralmente benignos, de células cromafins, formados por células produtoras de substâncias adrenégicas, como a Adrenalina. Costumam se localizar nas glândulas adrenais, ou suprarenais, mas podem ter outras localizações. Esse tipo de tumor raramente responde a quimioterapia ou radioterapia, necessitando de intervenção cirúrgica. Os feocromocitomas são de difícil visualização, muitas vezes sendo necessária uma cintilografia com iodo radio ativo, quando não são localizados através de tomografia ou ressonância magnética.
Podem ser "silenciosos", sendo um achado fortúito de uma autopsia, mas podem ter os mais variados graus de sintomas, sendo os mais intensos os das chamadas crises adrenérgicas. Neste caso, o portador apresenta crises súbitas de aceleração do coração, com grandes elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.
O diagnóstico laboratorial é melhor evidenciado pelas dosagens das metanefrinas plasmáticas.
É uma causa potencialmente curável de Hipertensão arterial, embora extremamente rara.

Outras Doenças - Também são da competência do médico endocrinologista as doenças de outras glândulas endócrinas, como por exemplo: as doenças da hipófise (hipopituitarismo, prolactinoma etc.), das supra-renais (insuficiência adrenal) e das paratireóides (hipoparatireoidismo e hiperparatireoidismo). Os endocrinologistas também são preparados para avaliar e tratar: menopausa; osteoporose; hipertensão; infertilidade, e tumores das glândulas, dentre outras patologias.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Acumpultura auricular


A Medicina Tradicional Chinesa possui um amplo e profundo corpo teórico, sendo rica, além disso, em métodos tanto ativos como passivos de intervenção, os quais, em sentido geral, podem-se classificar em: Medicina Externa e Medicina Interna.
Como Medicina Externa são definidos todos os métodos terapêuticos que atuam influenciando o interior do organismo a partir da superfície do corpo, como: a Acupuntura, com os diferentes microssistemas que a conformam, a moxibustão, o Tui Ná ou massagem tradicional chinesa, as automassagens e os exercícios terapêuticos de controle energético. Enquanto que como Medicina Interna se define a farmacologia chinesa obtida de plantas, minerais e animais.
Dentro dos microssistemas da Acupuntura, a Auriculoterapia (Acupuntura Auricular) é na atualidade, um dos mais populares, tanto dentro como fora da China, é um método que conseguiu impor-se pelos resultados obtidos e por ser geralmente pouco invasivo, o que faz com que seja bem aceito pelos pacientes. Na década de 80 na China, a Auriculoterapia foi instituida como uma especialidade dentro do estudo da Acupuntura.
Os pontos auriculares são zonas específicas distribuidas na superfície auricular, que refletem fielmente a atividade funcional de todo nosso corpo. O pavilhão auricular está estreitamente relacionado com um grande número de canais que se comunicam expressando a atividade funcional de todo o organismo.
Por exemplo, quando sucedem mudanças patológicas em nosso organismo, estas se manifestam fielmente na orelha no ponto ou área específica da região comprometida, através de mudanças, tais como: coloração da pele; dor a exploração táctil; presença de edemas, etc.
Devido a esta abrangência a Acupuntura Auricular pode ser utilizada como auxiliar em varios tratamentos, incluindo o sistema endócrino.

Sistema Endócrino: Diabetes Melito; obesidade; etc

Tratamento:
Acupuntura Auricular consiste na aplicação de agulhas muito finas, semi-permanentes ou esferas ou sementes em pontos determinados na orelha e são deixadas no local por um período de até 7 dias e então removidas. São utilizados materiais descartáveis para que o tratamento seja feito com máxima eficiência e segurança. Em caso de alergias são utilizados diversos materiais de acordo com a necessidade do paciente (sementes, pontos metálicos).
Na primeira consulta busca-se estabelecer qual o tipo de deficiência energética e emocional do paciente, e selecionar os pontos de acordo com o diagnóstico. Após a limpeza da pele, as agulhas descartáveis são inseridas e deixadas no local, sendo retiradas depois de uma semana. As sessões posteriores são aproximadamente iguais. Usualmente a freqüência é de uma vez por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias.
A duração do tratamento depende do tipo de doença a ser tratado e da reação do paciente.
Este tratamento pode ser aplicado em crianças, utilizando-se "sementes de mostarda" no lugar de agulhas.

Ovários


Os ovários têm uma região medular rica em vasos e a cortical, onde se localizam os folículos. Eles têm a forma de amêndoa, medindo até 5 cm em seu maior diâmetro e possui uma espessura máxima de 1,5 centímetro.
Sua região medular contem numerosos vasos sanguíneos e regular quantidade de tecido conjuntivo frouxo, e a cortical, onde predominam os folículos ovarianos, contendo os ovócitos.


Estrógenos - Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias).


Progesterona - Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento

Principais disfunções hormonais no homem

Ovário policístico - Ele não tem uma causa específica, mas está associado ao aumento desproporcional da produção de androgênio, o hormônio masculino

Testiculo


O testículo é a gônada sexual masculina dos animais sexuados produzindo as células de fecundação chamadas de espermatozóides (os gametas masculinos). Nos mamíferos ocorre aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Podem também ficar no interior do corpo de animais (geralmente os répteis ou os marinhos). Têm função de glândula produzindo hormonios masculinos. Sua função é homóloga a dos ovários das fêmeas.
Nos seres humanos, os testículos são suspensos pelos
cordões espermáticos formados por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculo cremaster, epidídimi e canal deferente.


Testosterona (andrógeno) - Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.

Pâncreas




É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.



Insulina - (Ilhotas de Langerhans - células beta)
Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue.



Glucagon - (Ilhotas de Langerhans - células alfa)
Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea).
Principais disfunções hormonais no homem

Pâncreas (insulina) - Hipofunção: diabetes mellitus - Hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue), poliúria (aumenta do volume de água na urina), glicosúria (perda de glicose pela urina), aumento da sede (polidipsia), metabolismo alterado de lipídios, carboidratos e proteínas, risco aumentado de complicações por doença vascular, dificuldade de cicatrização. Como as células têm dificuldade para utilizar a glicose, ocorre perda de peso e utilização das reservas de ácidos graxos do tecido adiposo, cuja oxidação parcial tende a provocar acúmulo de corpos cetônicos, que são perdidos na urina (cetonúria), coma diabético, desidratação.

Paratireóides


São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas.


Paratormônio -Regula a taxa de cálcio, estimulando a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no plasma.
Principais disfunções hormonais no homem

Paratireóide (paratormônio) -Hipofunção: tetania fisiológica -Exagerada excitabilidade neuromuscular, contrações musculares tetânicas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tireóide



Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.

Tireóide



Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) - Regula o desenvolvimento e o metabolismo geral.



Calcitonina - Regula a taxa de cálcio no sangue, inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui a taxa plasmática de cálcio.







Principais disfunções hormonais no homem



Tireóide (T3 e T4)


Hipofunção na criança: cretinismo biológico (hipotireoidismo em crianças) - Retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual.









Hipofunção no adulto: bócio endêmico (hipotireoidismo em adultos) - Crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, fala arrastada, edema (inchaço - mixedema), pressão arterial e freqüência cardíaca baixas.




Hiperfunção da glândula: hipertireoidismo - Alto metabolismo, emagrecimento, agitação, nervosismo, pele quente e úmida, aumento da pressão arterial, episódios de taquicardia, sensação contínua de calor, globo ocular saliente (exoftalmia).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Adrenais ou Supra-renais

Adrenais ou supra-renais

São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos.


CÓRTEX.


Glicocorticóides (principal: Cortisol) - Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. Os glicorcoticóides também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória.


Mineralocorticóides (aldosterona) - Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial.


Andrógenos - Desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.


MEDULA .

Adrenalina - Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea, da atividade mental e constrição dos vasos sangüíneos da pele.














Principais disfunções hormonais no homem


Adrenais (córtex)


Hipofunção: doença de Addison

Pressão arterial baixa, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, aumento da perda urinária de sódio e de cloreto, aumento da concentração plasmática de potássio, melanização da pele, embotamento mental, enfraquecimento geral. Emagrecimento.


Hiperfunção, nas mulheres: virilização

Acentuação dos caracteres sexuais masculinos: pêlos no rosto, mudança no tom de voz, desenvolvimento muscular.

sábado, 23 de maio de 2009

Principais hormônios humanos

Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais.



Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas.


Hoje vamos começar a falar sobre a HIPÓFISE, que pode ser chamada também como pituitária.

Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).

Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles:
Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide.
Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-renal)
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.
Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes).


Adeno-hipófise ou lobo anterior da hipófise.

Adrenocorticotrófico (ACTH) - Estimula o córtex adrenal.
Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina - Estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo.
Somatotrófico (STH) ou Hormônio do Crescimento (GH) - Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes).
Gonadotróficos (sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de gonadotrofinas - GnRH - secretado pelo hipotálamo) -
a) Folículo estimulante (FSH) - Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese.
b) Luteinizante (LH) - Na mulher estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos.
Prolactina ou hormônio lactogênico - Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção.


Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise (não produz hormônios; libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo).



Antidiurético (ADH) ou vasopressina - Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética.









Ocitocina - Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite.
No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea.















Lobo intermédio da hipófise


Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH) ou intermedinas - Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e a síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal. Ainda interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal.




As Principais disfunções hormonais no homem
Adeno-hipófise (hormônio somatotrófico)

Hipofunção – nanismo Baixa estatura

Hiperfunção – gigantismo Grande estatura

Hipofunção no adulto (rara) - Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea.
Hiperfunção no adulto - acromegalia Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar


Neuro-hipófise (hormônio antidiurético)

Hipofunção (diabetes insípido) - Urina abundante e diluída (até vinte litros por dia), o que provoca muita sede. Nesse processo não se verifica excesso de glicose no sangue nem na urina, daí o nome insípido.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O que é sistema endócrino


Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios.
Freqüentemente o sistema endócrino interage com o
sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.
Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: a
hipófise, o hipotálamo, a tiróide, as supra-renais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos) o tecido adiposo.
Principais glândulas endócrinas. (Masculinas na esquerda, femininas na direita.) 1. Glândula pineal 2. Glândula pituitária 3. Glândula tireóide 4. Timo 5. Glândula supra-renal 6. Pâncreas 7. Ovário 8. Testículo 9. tecido adiposo



olá pessoal, bom dia
nós somos academicos do curso de odontologia da unisul na sede tubarão.
criamos este blog com a finalidade de apresentar artigos, trabalhos, videos e muito mais sobre sistema endócrino.


este blog é comandado por: Maiara, Caroline, Cristine, Amanda, Maritza, Luana, Guilherme, e Fernando


então é isso, por enqanto é só


abraço a todos, Memê.